Bakāsana versus Kakāsana, o que difere essas duas posturas de yoga?
- Gabi Z Reis Yoga
- 19 de set. de 2022
- 2 min de leitura
Você, praticante de yoga já deve ter feito alguma vez na vida a postura do Corvo (Kakāsana) ou a postura do guindaste (Bakāsana).
É comum que haja uma certa confusão entre essas duas posturas, por serem muito parecidas tanto na maneira de execução como na nomenclatura.
Porém, Kakāsana é realizada com os braços levemente flexionados, enquanto em Bakāsana os braços estão esticados:

Segundo a mitologia hindu, existiu um corvo chamado Kakabhusandi, sentado no galho de Kalpataru, a árvore que realiza desejos. A árvore cumpre todos os desejos, mas é incapaz de responder à pergunta atemporal e universal de Kakabhusandi: “ Ka ?! Ka ?! (Por quê?)
Ka é a primeira consoante da língua sânscrita. É tanto um interrogatório quanto uma exclamação. É também um dos primeiros nomes dados a Deus no hinduísmo.
Durante as cerimônias fúnebres, os hindus são incentivados a alimentar corvos. O som que o corvo emite: “Ka ?! Ka ? !” É a voz dos ancestrais que esperam que os filhos que deixaram para trás na terra tenham tempo adequado para descobrir a questão mais fundamental da existência: “Por quê ?! Por quê?!" (Extraído do site: https://www.nathaliamorgana.com/post/kakasana-postura-do-corvo)
O fato é que os dois ásanas são posturas de força, que irão trabalhar o corpo como um todo, fortalecendo e alongando.
Esse ásana também trabalha a região do abdômen, aonde está localizado o nosso plexo solar, e o Manipura Chakra, que corresponde a sensações de bem-estar, poder, consciência do eu, impulso pelo autoconhecimento, confiança e discernimento. Porém, quando em desarmonia pode produzir irritabilidade, ódio, medo, timidez, inveja, ciúme, melancolia, letargia.
Por isso, essa é postura que mexe com os nossos medos, nos ajudando a enfrentá-los. E além disso, aumenta o nosso foco e concentração, nos preparando para a meditação.
Vamos juntos praticar e nos fortalecer? Namastê!
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