Por quê fazemos mantras?
- Gabi Z Reis Yoga
- 25 de jul. de 2022
- 2 min de leitura
Antes de responder a pergunta do título, vamos começar explicando o que são os mantras.
Existem três definições de mantras, segundo o Yoga, sendo as duas primeiras mais ortodoxas e a terceira, menos.
1) Mantra são todos os textos metrificados que aparecem nos Vedas - textos antigos sobre a tradição do Yoga, que tem como objetivo revelar a identidade do praticante.
Para essa primeira definição, existem regras exatas da pronúncia de cada mantra, como pronunciá-los no tempo de uma inspiração.
Exemplo de mantra védico:
2) A segunda definição, é a que mantras são usados como meios de devoção, que louvam as diferentes formas de Isvara (O Ilimitado) como Ganesha, Shiva, etc.
Exemplo de mantra de devoção seria os que tem NAMAH em sua composição, como por exemplo OM NAMAH SHIVAYA - no qual saudamos Shiva, a Consciência Ilimitada.
3) E a terceira e última definição, sendo essa a mais comum, por assim dizer: mantras são forma melódicas cujo objetivo é lembrar ao praticante da sua busca pela espiritualidade, como o desejo de libertação, ou o desejo de se reconhecer como plenitude e liberdade.
Nessa definição entram todos os mantras que, se classificados da forma mais ortodoxa, como vimos acima, não seriam verdadeiramente mantras, mas assim o consideramos aqui.
Exemplo: https://youtu.be/tWoI4KgDzS8
Então, por que fazemos os mantras?
Na nossa prática de yoga normalmente utilizamos os mantras devocionais ou os mantras da terceira definição (principalmente nas músicas que colocamos em aula).
Literalmente mantra significa "instrumento do pensamento", e é uma das formas mais eficientes de purificar e acalmar a mente, trazendo estabilidade e compreensão da nossa real natureza.
Quando fazemos JAPA, que é a repetição de um mantra repetidas vezes, estamos ganhando um certo domínio sobre a mente, escolhendo deliberadamente nossos pensamentos.
JAPA é, portanto, um treino para disciplinar a mente, separar-nos das experiências e influências externas, e nos levar ao silêncio que nos abrem um espaço interior.
Para complementar esse texto, segue um vídeo da Professora Glória Arieira, sobre os mantras:
Boas práticas!
Namastê.
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